terça-feira, 26 de abril de 2011

Salmão com crosta de cebolas novas

Nos últimos dias tenho acumulado uma série de receitas, que aguardam de forma paciente, em fila de espera, para serem disponibilizadas no blogue. Quando ocorrem situações deste género tenho tendência a esquecer-me de algum pormenor, quando passo à descrição. Estou com receio que isso aconteça, pois cada vez menos acredito na minha memória.

Neste caso, tratou-se de fazer uma pasta espessa a partir de 1 cebola fresca (incluindo o talo verde), folhas de orégãos também frescas, 1 dente de alho e cerca de 4 colheres de sopa de pão ralado (integral). Este último teve como função absorver a humidade natural da cebola. Barrei com este creme duas postas de salmão, já temperadas de sal, que depois foram salpicadas com sementes de sésamo preto. Por último reguei com um fio de azeite.

À parte cozi dois "olhos" de couve lombarda (bio) que pode ser colocada também no forno depois de regada com azeite, ou, para maior segurança ser adicionada apenas no final. O único problema é que as extremidades das folhas terão tendência a queimar e por isso necessitarão de ser viradas a meio da cozedura.

Para acompanhar e desta forma rentabilizar a energia gasta preparei um tabuleiro com cenouras pequenas (bio) e fatias de abóbora potimarron (hokaido), temperadas com azeite, vinagre balsâmico e alecrim. Neste caso necessário cerca de 30 minutos para os legumes estarem assados, desde que as cenouras sejam cortadas ao meio.


6 comentários:

  1. uma bela sugestao. dorei o acomapanhamento
    beijinhos

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  2. Apetecível, tudo o que aqui deixou. Nunca fui muito apreciadora de salmão, mas já vi aqui receitas que me fazem querer tentar reformular ideias. A ver se sim, se me converto ao salmão:), inspirada pela Fa.

    Um beijo de bom dia.

    Mar

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  3. Alcançar a essência dos sabores é entrar em sintonia com lembranças guardadas em arquivos que criamos para preservar nossas memórias mais tenras. O cheiro de quintal lá da infância da gente, o gosto do almoço caprichado aos domingos, as conversas com a mãe à beira do fogão, o café da manhã com pão quentinho, os sonhos partilhados, o cheiro de feijão cozinhando na panela, o aroma de erva colhida na hora, um finalzinho de tarde com encanto. Tudo isso é despertado quando conseguimos reproduzir o sabor de pequeninos gestos tecidos a luz do cotidiano de uma cozinha afetiva.

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  4. Olá, Moranguita
    Também gosto destes pratos cheios de vegetais assados. Ficam óptimos!
    bjs

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  5. Olá, Mar
    Também não sou grande apreciadora de salmão. Só como muito disfarçado!
    bjs

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  6. Os meus agradecimentos à autora do Saborcom letras pelo belo texto que aqui deixou. Também partilho consigo a ideia de de uma cozinha afectiva, que através da recriação de sabores nos leva a outros tempos, outros continentes, outras culturas.
    Obrigada pela visita
    bjs

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