sábado, 31 de agosto de 2013

O peixe seco da Nazaré

 Há muitos anos que não visitava a Nazaré. Confesso que já não me recordava da tradição do peixe seco ao sol na praia. Fiquei fascinada com o aspeto quase que gráfico que as várias espécies adquirem quando extendidas nas redes em processo de secagem. Não provei. Disseram-me que na maior parte dos casos se prepara uma salada com o peixe desfiado, cebola e salsa picadas, temperados com um bom azeite.



terça-feira, 13 de agosto de 2013

Uma falsa paella ou apenas um aproveitamento de restos de frango assado


Às vezes, passamos por épocas de preguiça ou tão só de cansaço que nos obrigam a socorrer dos frangos assados de  compra. Se de início podem revestir uma certa tentação logo se transformam numa comida monótona. É nessa altura que começam a aparecer umas sobras dos ditos frangos assados no frigorífico. Já ninguém os quer comer no dia seguinte. Claro que é sempre possível aproveitar a carne e transformá-la no recheio de uns pasteis. Porém não foi essa a solução que escolhi a semana passada.

Num tacho largo e baixo, comecei por refogar uma cebola nova picada com a sua abundante rama verde. Usei para esse fim um pouco de azeite e um pouco de margarida liquida da Becel. Adicionei 6 bagas de cardamomo esmagadas com o cabo de uma faca e um pouco de curcuma (açafrão das Índias). A seguir juntei duas chávenas de chá de arroz agulha e misturei-o com os ingredientes anteriores. Passado 1 a 2 minutos foi o momento de acrescentar 4 chávenas de caldo de verduras e rectificar o sal. Depois juntei uma courgette pequena cortada em lâminas finas com a ajuda do pelador de cenouras, 1/2 pimento vermelho em tiras e os bocados de frango assado que tinham sobrado da véspera.

Numa primeira fase deixei o arroz ao lume por 10 minutos, passando-o depois para o forno aquecido a 180ºC durante outros 10 minutos. Isto permitiu deixar o arroz mais seco e intensificar os sabores. A experiência correu bem. Agora até me sugerem ir comprar um frango assado para que eu prepare um arroz.


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Apenas iogurte, maçãs cozidas e canela

Como referi, numa entrada anterior, fui obrigada recentemente a estar uns dias em dieta zero. A que se seguiram outros dias de dietas líquida, mole e por fim quase normal, mas com redução de açúcares e gorduras. Esta experiência fez-me reganhar o gosto pelos alimentos simples e pelas preparações depuradas. Tirar prazer das coisas simples. Muito simples mesmo, como neste caso em que se tratava apenas de iogurte magro entre duas camadas de maçãs cozidas, polvilhadas com um pouco de canela. E nem por isso deixou ser uma sobremesa excelente.

domingo, 11 de agosto de 2013

Doce de mirtilos em versão light



Nos últimos tempos procuro evitar comer doces ou pelo menos reduzir bastante o consumo de bolachas, biscoitos, bolos e sobremesas. Acho mesmo que já consegui atingir uma fase em que não sinto grande necessidade de ingerir açúcares. Mas por outro lado, como também reduzi drasticamente as gorduras na minha dieta preciso de encontrar "algo" inofensivo que sirva para barrar uma tosta ou uma simples fatia de pão. Por isso, pensei em fazer compotas com uma adição de açúcar reduzida. Claro que isso implicará que sejam comidas com uma certa celeridade. Mas esse problema também se resolve preparando quantidades pequenas. Por exemplo, o suficiente para encher uma pequena taça que guardarei no frigorífico durante uma semana. Foi assim que surgiu este doce de mirtilos muito light.

Esta semana comprei no supermercado duas caixas de mirtilos que se revelaram um pouco ácidos. Estavam assim reunidas as condições ideais para fazer a primeira compota light. Comecei por lavar os mirtilos e colocá-los num tacho pequeno cobertos por água. Juntei um pau de canela e deixei ferver 10 minutos. A meio deste processo adicionei 2 colheres de sopa de açúcar mascavado. No final, coloquei o "doce", que já estava um pouco mais espesso, numa taça e juntei 2 folhas de gelatina previamente demolhadas. Mexi e deixei arrefecer antes de colocar no frigorífico.