domingo, 25 de setembro de 2011

Abóboras recheadas com frango

Ao regressar de férias a única coisa que tinha no frigorífico, em termos de proteínas, eram uns peitos de frango. Utilizei-os numa receita simples que teve por base um refogado de azeite, cebola e muito alho francês a que depois juntei a carne cortada aos cubos. Adicionei um pouco de água e deixei estufar cerca de 15 minutos. No final, adicionei creme de arroz e noz moscada moída na altura. Este prato não chegou a ser fotografado pela pressa que houve em comê-lo, porém ficaram umas sobras que nos dias seguintes decidi aproveitar. E, é neste ponto que começa a história desta entrada.

As duas abóboras pequenas da variedade butternut foram cortadas ao meio e esvaziada do respectivo conteúdo. Fiz também uns cortes na polpa do "pescoço" para cozerem com maior facilidade e receberem os sabores. Depois foram recheadas com as sobras de frango e salpicadas de queijo parmesão e orégãos. No final tudo se completou com um fio de azeite. Foram ao forno o tempo suficiente para a abóbora ficar assada. Nota: a certa altura, para não ficar o queijo muito tostado coloquei uma folha de papel de alumínio por cima do tabuleiro.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Vol-au-vents com recheio de leitão

Mais uma receita para a categoria "aproveitamentos". Desta vez o ponto de partida foram uns pedacinhos de leitão assado que cortei aos bocadinhos. Com eles fiz um recheio simples que serviu para preencher uns vol-au-vents que tinha comprado para uma ocasião em que fosse necessário paroveitar algumas sobras.

Comecei por picar cebola que deixei alourar num pouco de azeite. Juntei depois 1 colher de chá de maizena e um pouco de leite de modo a obter um creme. Por último, adicionei o leitão e rectifiquei os temperos. Poderia também ter adicionado salsa ou tomilho.

Depois de recheados foram ao forno apenas o tempo suficiente para aquecer a massa e deixá-la estaladiça.

sábado, 17 de setembro de 2011

Strudel de frango e massa

Provavelmente estarão a pensar que as férias me deixaram preguiçosa. Talvez tenham alguma razão. Mas elas foram também um momento de reflexão sobre a melhor forma de gerir o meu tempo. Procurar ter períodos de descanso que evitem fases de cansaço grande, as quais são pouco produtivas. Procurarei seguir o princípio que quem não sabe descansar também não é bom trabalhor. Na sequência destas reflexões, adequadas ao início de um novo ciclo lectivo, passei todo o princípio da semana a procurar organizar o tempo e a completar tarefas. Só no final é que comecei a cozinhar. Contudo, este strudel e a entrada que se segue ainda são do período antes das férias.

Esta receita de strudel salgado é uma das minhas preferidas. A massa fica sempre bem e faz-se depressa. Depois é uma boa forma de aproveitar restos. Neste caso, para o recheio utilizei dois bifes de frango já cozinhados que coloquei na picadora com uns talos de salsa. Depois adicionei-lhe um frasco de molho de tomate, sobras de massa (pene), dois ovos e um pacote pequeno de queijo parmesão. No final verifiquei o sal.

Massa: 300 g de farinha, 80 g e margarina derretida, 1 ovo inteiro, água e sal q.b. Depois de amassados os ingredientes deixa-se descansar 20 a 30 minutos.

Coloquei o recheio sobre o rectângulo de massa e fechei com se fosse um envelope. Pincelei com gema de ovo e levei ao forno cerca de 20 minutos juntamente com duas espigas de milho. A acompanhar servi couves pak-choi com cogumelos.

sábado, 10 de setembro de 2011

Férias que terminam

O que fica das férias:

a procura de novas formas de ver,

um estado zen,

a força para o que se segue,

e a frugalidade na mesa

Da terra

Estas mangas foram-nos oferecidas pelo dono de um restaurante onde temos ido almoçar. É detentor de um pequeno espaço de terra planta mangueiras, figueiras, goiabeiras e muitas outras espécies. Os ramos das goiabeiras mostram uma grande quantidade de frutos já em processo de maturação.

A dádiva inesperada de uma saco de mangas e de outro de figos mereceu que fosse estreado um dos pratos comprados na olaria de Porches. Neste caso, a cercadura deste recipiente de cerâmica representa umas pequenas flores do campo que existem nesta região.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Um biergarten algarvio


Este ano descobrimos um biergarten muito agradável na região de Porches. Localizado no campo consegue ser ao mesmo tempo um local calmo e um espaço de animação ao estilo bávaro. Os frescos das paredes são muito curiosos porque alguns dos personagens retratados são sem sombra de dúvidas portugueses.

O gosto pela cozinha da Baviera foi reforçado numa estadia recente, misto de trabalho/férias, em que estive alguns dias numa pequena cidade bávara. Adorei a comida ao mesmo tempo robusta e familiar mas com muitos vegetais. Por seu lado as sobremesas eram deliciosas e com menos gordura do que se poderia imaginar devido à utilização de quark. Os pequenos almoços, no convento onde ficámos instalados, iniciavam-se com enormes taças de iogurte e framboesas. Foi este universo de memórias que procurámos recuperar.

No primeiro dia comecei pelas salsichas brancas de Munique e por um apfelstrudel, enquanto no segundo dia, a que correspondem as fotografias seguintes, passei para umas panquecas de batata com puré de maçã e para concluir o jantar um doce de frutos vermelhos com creme de baunilha e gelado de baunilha.



sábado, 3 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O azul de Porches

A olaria de Porches é sempre um local a merecer uma visita anual. A recuperação de antigos desenhos, misturados com novas criações produzem peças muito bonitas. Os azuis predominam mesmo quando são misturados com outras cores. São as cores de um mar transparente que bordeja praias de arribas escarpadas.

Pratos que se imaginam preenchidos com uma salada de tomate e óregãos e as travessas com carapaus alimados. Nas chávenas poderemos beber uma tisana com ervas da serra enquanto comemos queijinhos de amêndoa que retirados de uma pequena taça. No meu caso, desta vez, pensei num prato fundo para comer xarém. Comida a que me habituei deste de criança. Sempre feita numa versão simples e com azeite em lugar de banha.