domingo, 28 de fevereiro de 2010

Ricotta com mirtilhos, aromatizada com leite de coco

Esta é mais uma receita muito simples. Dividi o conteúdo de uma caixa de mirtilhos por duas taças de vidro (individuais). Por cima coloquei um creme feito com 250 g de ricotta batida, 3 colheres de sopa de leite de coco, 1 colher de sobremesa de icing-sugar e 3 folhes de gelatina (previamente demolhadas em água e depois escorridas e dissolvidas num pouco de água morna). Por fim, tostei umas amêndoas em lascas que coloquei por cima.

Salada de bulgur, com abóbora assada e maçã Granny Smith

Como também sei o que é ter de comer de forma saudável, resistindo a tentações, sou solidária com o esforço da Manuela do blogue Delícias e Companhia. Por isso, aqui estou a participar na iniciativa que ela lançou:

A minha proposta é a seguinte:


Comecei por assar cubos de abóbora potimarron (Hokaido) no forno, durante 20 a 30 minutos. À parte, cozi bulgur. Depois juntei o bulgur com uma maçã Granny Smith partida aos cubos e com a abóbora. Temperei com sumo de 1/2 lima, azeite e óregãos. Por último, salpiquei com sementes de abóbora, que levei previamente ao forno durante uns minutos para ficarem mais estaladiças.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Massa com salmão e brócolos


Tenho uns amigos, de há muitos anos, que são um exemplo para mim dos resultados que uma alimentação saudável, acompanhada de exercício físico regular, podem ter na nossa qualidade de vida. Esta receita foi-me enviada exactamente por eles, porque é uma das suas preferidas.

Comecei por fazer um molho de tomate a que acrescentei várias ervas frescas e também secas. Adicionei de seguida 1/2 pacote de queijo parmesão ralado. À parte, cozi a vapor raminhos de brócolos que juntei depois ao molho de tomate. É preciso ter cuidado para não ficarem muito cozidos. Numa frigideira com um pouco de azeite fritei muito ligeiramente cubos de salmão, que depois adicionei ao molho anterior. Por último, juntei 250 g massa (tagliatelli) cozida. Misturei tudo, com suavidade e deste modo obtive um prato bastante saudável.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Ricota no forno com abóbora (light)


O jantar de sexta-feira merece terminar com uma sobremesa que possa ser saboraeada sem deixar remorsos na consciência de quem não deve fazer um determinado número de excessos. Por isso, à última hora lembrei-me de fazer umas experiências que resultaram bem não só em termos visuais como também no que se refere ao sabor.


Misturei uma caixa de ricotta (250 g) com 4 colheres de sopa de compota de abóbora e mais umas 2 a 3 colheres de chá de canela. Dividi este creme pelos dois tabuleiros individuais que se podem observar na figura superior. Depois preenchi toda a superfície com rolos feitos com abóbora potimarron, cortada para o efeito em fatias muito finas com o descascador de legumes. Polvilhei com um pouco de canela e levei ao forno por aproximadamente 15 minutos.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Creme de cenouras com laranja


Este é mais um dos cremes do SOS CUISINE, receitas às quais eu introduzo sempre algumas pequenas alterações. O resultado também foi muito bom, à semelhança do que também já tinha acontecido com os outros cremes. É referido que este creme tanto se pode comer quente como frio.
Como ingredientes utilizei cerca de 500 a 750 g de cenouras, 1 colher de sopa de azeite, 100 g de arroz carolino, 3 colheres de sopa de natas de soja, o sumo de 1 laranja, 1, 5 l de caldo de legumes, 1 colher de café de cominhos em pó e uma pitada de sal.
As cenouras depois de descascadas e lavadas foram cortadas às rodelas. Coloquei-as depois na panela a "suar" durante 7 a 8 minutos com o azeite e meio copo de água. A seguir juntei o arroz e o resto caldo, assim como os cominhos. Deixei ferver durante 30 minutos. Necessitei de juntar mais um pouco de água para obter uma consistência mais fluída. Triturei e temperei com as natas de soja e com o sumo de laranja. Poderia ainda ter colocado pimenta.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Folhado de queijo de cabra com maçã Granny Smith



Esta entrada poder-se-ia designar por o "regresso da Primavera", porque nesta altura no ano já estamos todos cansados de frio e de chuva. Por outro lado, apetece mudar a dieta alimentar e começar a fazer refeições mais ligeiras. Foi com esta inspiração, ou melhor com este desejo, que me ocorreu fazer a presente entrada.

Utilizei um queijo de cabra atabafado, que cortei em fatias finas de forma a dar para duas pessoas. Alternei com fatias muito finas de maçã Granny Smith. Coloquei o queijo sobre uma camada de rúcula, salpicada de coríntios e de pinhões. Por último, reguei com um pouco de azeite.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Creme de cogumelos


Continuo na minha saga de experimentar todos os véloutés do livro de Jean-Pierre Coffe. Hoje calhou a vez a um creme de cogumelos. A receita é um pouco diferente das anteriores. Comecei por cortar às rodelas duas gourgettes com pele. Depois arranjei os cogumelos (Portobello), cortanto o pé e dividindo em quatro a parte de cima. Coloquei os cogumelos e as courgettes em 1 1/2 litro de caldo de vegetais frio que já tinha preparado previamente. Levei a ferver 20 minutos ao fim dos quais reduzi a mistura a puré. Juntei 3 colheres de sopa de natas de soja e fiquei com mais uma óptima sopa. Nota: o jarro que coloquei na fotografia é uma peça da Fábrica Bordalo Pinheiro das Caldas da Rainha.

Peito de perú assado com laranja


Uma leitora assídua do meu blogue, que pretende ficar "anónima", enviou-me esta receita de peito de perú assado com laranja que hoje decidi experimentar. Para o efeito comprei um peito de perú que atei com um fio de modo a dar-lhe o formato de rolo. Fiz depois uma marinada com os seguintes ingredientes: 2 laranjas (raspa e sumo), cebola picada, vinho branco, sal e uns ramos de tomilho fresco. Deixei o lombo nesta marinada de um dia para o outro, para tomar gosto. Entretanto, não resisti a tirar uma fotografia, porque o colorido fazia lembrar uma pintura.


Hoje levei-o ao lume num tacho, virando-o regularmente, até estar praticamente cozido, mas não em excesso. Depois passei-o para um tabuleiro de ir ao forno, deitando-lhe por cima o resto da marinada. Deixei-o acabar de cozer e ganhar uma cor ligeiramente dourada.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Creme de brócolos com abóbora

Desde que comecei a utilizar o livro de Jean-Pierre Cofee, SOS CUISINE, não tenho parado de experimentar novas receitas de cremes de vegetais. As sopas ficam agradáveis e acabam por dar pouco trabalho. Em resposta ao desafio da Babette e porque também sou uma grande apreciadora das loiças da  Fábrica Bordalo Pinheiro coloquei na fotografia um prato desta cerâmica. Já a taça e os talheres são brasileiros. Isto é, português, só mesmo o conteúdo, porque o resto também tenho dúvidas!

Para a sopa utilizei um caldo de vegetais bio que coloquei numa panela com água, juntando 2 ramos de brócolos, partidos em raminhos pequenos, e um pouco de abóbora. Deitei também 1/2 colher de café de gengibre fresco ralado e uma pitada de noz-moscada. Ao fim de 30 minutos triturei os vegetais, acrescentando depois 3 colheres de sopa de natas de soja. Servi com sementes de abóbora, que tenho sempre em casa para comer ao pequeno almoço com iogurte.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Um frango que não era para entrar na história


Hoje pensei fazer um frango assado, mas como estava muito apressada decidi que não iria introduzir nenhuma alteração e por isso não se justificaria colocar a receita no blogue. Era um frango que não deveria ficar na história de As Nossas Cozinhas, mas a certa altura os odores que vinham da cozinha eram tão intensos, que pensei ser melhor tirar-lhe uma fotografia à saída do forno, e, depois, por que não investir um pouco no acompanhamento. Foi assim que o frango acabou por se tornar numa "estrela". O mais curioso é que o ingrediente que fez a diferença nesta receita entrou na "peça" apenas por eu achar que estava na hora de terminar com uma garrafa de licor de maçã verde. Ainda por cima um licor muito suave, daqueles que têm pouco álcool (20%).

Comecei por barrar a ave com a habitual massa de pimentão. Depois cortei um limão bio aos bocados e enchi o peito com limão e ramos de alecrim, colocando os últimos já no exterior. Foi nesta altura que me lembrei, vou acabar com a garrafa do licor de maçã! Reguei-o abundamente, por dentro e por fora, com uma quantidade generosa de licor que foi igual à do azeite, em que também não poupei. O molho que obtive desta mistura tinha uma consistência que fazia lembrar um mel muito fluído e o frango ficou com uma cor dourada perfeita. Depois vi-me obrigada a pensar no acompanhamento. Resolvi cozer bulgur e quando ficou pronto acrescentei cogumelos e azeitonas passadas por azeite com alho picado. Tive o cuidado de escorrer o excesso de água que se formou, proveniente dos cogumelos. Depois de misturados os vegetais com o bulgur coloquei num prato de ir ao forno e polvilhei de parmesão. Levei ao grill 5 minutos apenas para ficar com uma pequena crosta.

A moral da história é que vou comprar outra garrafa de licor de "manzana verde" quando for ao Corte Inglês.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Filetes de pescada no forno com limão e orégãos


Esta receita é uma das minhas preferidas. Posso mesmo afirmar que já a fiz dezenas de vezes. Descobri-a numa Hola já há muitos anos. Também a utilizo com postas de pescada ou mesmo com outros peixes. Hoje fiz uso de filetes de pescada congelados (1 caixa). Começa-se por cortar lâminas pequenas de alho que se enviam no peixe. Tempera-se com flor-se-sal. À parte, cozem-se umas batatas deixando-as ainda um pouco rijas. Num tabuleiro de ir ao forno e à mesa coloca-se intercaladamente o peixe e as rodelas de limão. Por último, rega-se com um pouco de sumo de limão e com azeite abundante, terminando por salpicar o peixe e as batatas com orégãos. Vai ao forno cerca de 20 minutos.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Creme de iogurte perfumado com açafrão (light)

Esta receita foi mais uma vez inspirada no último número da  Régal  em que é referido L'Atelier des Sens do chefe Anil Abhimanyu Sharma sobre cozinha indiana. Mas tal como se diz popularmente "quem conta um conto acrescenta um ponto", também eu não consigo seguir à letra uma receita, por isso resolvi transformar uma das propostas do chefe Sharma.

Utilizei como base do creme dois iogurtes gregos (magros). À parte coloquei 1/2 colher de café de pístilios de açafrão em 2 colheres de sopa de leite quente durante 5 minutos. Posteriormente, depois de coado, juntei o leite ao iogurte, batendo para obter uma textura homogénea. A receita original referia ainda 1/2 colher de sementes de cardamomo que deveriam ser piladas num almofariz e deitadas também no creme, mas esta parte não me correu muito bem, porque não tive força para desfazer suficientemente as sementes. Juntei ao creme 1 colher de sopa de icing-sugar e 2 colheres de sopa de sementes de papoila. No final, também deveria ter colocado pistácios partidos, porém obtei por sementes de abóbora. A consistência assemelha-se à de uma sobremesa à base de natas onde o sabor a açafrão se torna inesperado, mas bastante refrescante.

Lombinho de porco preto assado com laranja


Hoje fiz um almoço muito simples e rápido. Temperei um lombinho de porco preto com massa de pimentão, tapando-o depois com rodelas de laranja que segurei à carne com raminhos de alecrim. Para companhar utilizei batatas novas pequenas a que dei uma cozedura prévia, cebolinhas e nabos também pequenos. Estes últimos eram de agricultura biológica. À parte, misturei o sumo de 1/2 laranja com uma colher de sopa de mel e um cálice de licor de tangerina, à falta de licor de laranja. Deitei este liquído sobre a carne e os vegetais. Por último reguei com azeite e salpiquei com ramos e folhas de alecrim. Foi a assar durante cerca de uma hora, tendo tido o cuidado de abrir regularmente o forno para regar a carne e evitar que as rodelas de laranja se queimassem. O resultado foi bom, mas estava à espera de um sabor mais intenso a laranja. Penso que teria sido importante colocar de infusão de um dia para o outro e utilizar também a casca da laranja que é mais aromática. Porém, como não tinha laranjas biológicas achei que não era sensato fazê-lo.

Sopa de legumes arco-íris

Outro dia, falando com uma colega, ela disse-me que um dos princípios de uma alimentação saudável que devemos ter sempre presente é que a nossa dieta diária deve conter todas as cores do arco-íris. Aliás, existem já livros de cozinha organizados por cores. Assim, quando hoje estava a preparar a sopa lembrei-me deste principio e comecei a seleccionar os vegetais em função da cor. No final fiquei com um creme alaranjado, mas na realidade utilizei várias cores: vermelho (tomate), verde (courgette), laranja (cenoura e abóbora) e violeta (cebola). Quanto à cor azul não sei muito bem onde a poderei ir buscar ... Para fazer este creme utilizei os mesmos procedimentos de que fiz uso no creme de brócolos e no de couve-flor. No final adicionei noz-moscada ralada para "cortar" o adocicado da abóbora.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Cherovias (pastinagas) gratinadas


As cherovias são um tubérculo com uma forma semelhante à da cenoura, mas com um sabor muito mais intenso. Os livros de história da alimentação referem que já seriam usadas pelos romanos e que, antes da introdução da batata na Europa, eram um dos vegetais base da alimentação das classes pobres. Hoje há um movimento que está a procurar recuperar este tipo de produtos. Em Portugal, na região da Covilhã, já foram mesmo realizados festivais de divulgação da cherovia.

Não foi a primeira vez que comprei cherovias, mas das anteriores tinha-as utilizado em sopas ou feito assadas no forno juntamente com outros legumes. A presente receita foi inspirada no último número da revista Cuisine et Vins de France, mas introduzi-lhe algumas alterações. Gostei bastante do sabor que obtive, por isso será algo que irei repetir.

Comecei por pelar as cherovias e cortá-las longitudinalmente em quatro. Levei-as a cozer, em fogo baixo, num tacho com leite (30 cl), cominhos em grão (2/3 de colher de sopa) e uma pitada de sal. O tacho não deve ser tapado e o tempo de cozedura é de cerca de 20 minutos, desaparecendo praticamente todo o leite na fase final. Depois coloquei os legumes, com cuidado porque ficam muito frágeis, numa assadeira, neste caso de barro de Bisalhães, untada com manteiga. Reguei com natas de soja e polvilhei com queijo parmesão e com o resto dos cominhos em grão. Foi ao forno apenas para gratinar.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Trouxas de papel de arroz, recheadas de camarão, cogumelos e cenouras


Na continuação da minha inspiração asiática resolvi experimentar a massa de arroz vietnamita, fazendo umas trouxas. Infelizmente só depois de terminar a respectiva elaboração é que me lembrei que deveria ter colocado uma pequena folha de coentros na base para dar um efeito estético mais bonito, mas já não havia nada a fazer.

Na preparação dos crepes de arroz segui as instruções da embalagem. Isto é, coloquei de molho em água, cada folha em separado, durante uns segundos e a seguir deixei estar 1 minuto em cima de um pano de algodão. Depois transferi para uma tábua e foi só rechear com camarão, cenoura ralada, cogumelos crus partidos, um pouco de aipo também partido e uma ponta de Wasabi. Fechei rapidamente e coloquei numa travessa. Foram comidos logo de seguida, tendo recebido alguns elogios do meu marido.

Sopa de miso com massa "soba"


Hoje resolvi aventurar-me pela cozinha oriental. Fiz pela primeira uma sopa de miso, com algas Wakame e massa japonesa preparada à base de trigo serraceno (soba). Comecei por colocar as algas de molho em água durante 10  minutos. Depois cortei-as aos bocadinhos com uma tesoura. À parte cozi a massa "soba" 5 minutos, passando-a depois por água fria. Numa outra panela coloquei água, 1/2 couve pequena (coração) em juliana, assim como um alho francês e uma cenoura. Deixei estes legumes ferverem juntamente com as algas durante aproximadamente 10 minutos. Depois deitei-lhe a massa dentro e retirei um pouco de caldo onde dissolvi 3 colheres de chá de Genmai Miso, que adicionei de seguida à restante sopa. Só posso dizer que foi uma sopa bastante reconfortante para um dia de Inverno.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Copos de quark (magro) com frutos vermelhos


O dia de S. Valentim aproxima-se e é altura de pensar nalguns pequenos mimos que possam ser comidos sem grandes problemas de consciência. Foi assim que surgiu esta receita!

Comecei por bater 500 g de quark magro com 4 colheres de sobremesa de leite de coco. Depois adicionei à mistura anterior 2 colheres de sopa de doce de amoras selvagens, que comprei numa excelente loja gourmet na Mêda (Vinhos e Eventos). Por último adicionei 4 folhas de gelatina, previamente demolhadas e depois dissolvidas num pouco de água morna. Deitei o creme em copos de vidro, colocando a 2/3 da altura uma camada de framboesas e um pouco de biscoitos de amêndoas triturados.

Couves pak-choi com cogumelos


Esta receita já foi apresentada no meu anterior blog (A Minha Cozinha), mas agora fiz-lhe algumas pequenas alterações, nomeadamente no tipo de cogumelos que utilizei e no facto de lhe ter adicionado raspa de 1/2 limão. É um acompanhamento muito fácil de fazer e uma excelente forma de comer verduras. Num tacho coloquei um pouco de azeite e 4 as 5 alhos fatiados. Depois de os deixar alourarem muito ligeiramente juntei as couves cortadas aos quartos ou ainda em pedaços mais pequenos, como aconteceu com estas. De seguida juntei umas 2 colheres de sopa de molho de soja (japonês) e 300 g de cogumelos Brauner em fatias grossas. Por último, temperei com raspa de 1/2 limão. As couves devem ficar ainda meio cruas, por isso basta uns 5 ou 10 minutos para estarem prontas.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Dourada assada no forno, com recheio de linguiça e tomilho


Comer peixe raramente é um prazer, por isso necessito de o "camuflar" como aconteceu com este pobre exemplar, que mal se avista no meio dos vegetais. Resolvi rechear a barriga e as guelras de uma dourada média com uma quantidade razoável de tomilho fresco e com rodelinhas de linguiça cortadas aos bocadinhos. Depois foi só juntar tomate e cebola roxa às rodelas e courgettes descascadas e cortadas aos bocados. Temperei com sal e azeite e levei ao forno. Depois de provar considero que não estava nada mal.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sopa de lentilhas coral com cominhos e coentros


Continuo a experimentar novas receitas de sopas. Desta vez, a inspiração veio da SAVEUR, de um número já antigo desta revista, onde encontrei uma sopa de lentilhas coral muito fácil de preparar. Começa-se por deitar uma colher de sopa de azeite no recipiente e depois fritam-se muito ligeiramente as especiarias (1 colher de café de cominhos em pó e outra de sementes de coentros também em pó). Depois juntam-se duas cebolas picadas e deixa-se tomar gosto durante cerca de 5 minutos. Por último, adiciona-se 1 litro de água, mais 0.5 l de caldo de aves ou de vegetais e a raspa de uma lima. Deixa-se ferver em lume brando cerca de 30 minutos. É preciso ter cuidado porque tem tendência a pegar ao fundo. No final, já no prato coloquei-lhe um pouco de coentros picados. Nota: como não tinha sementes de coentros em pó triturei os grãos, por isso observam-se na sopa alguns pontos mais escuros.

Rolo de peru recheado com pêras


Continuo no mesmo registo da entrada anterior, gastar o que tenho em casa. Por outro lado, mantenho sempre dois critérios básicos quando faço as minhas opções alimentares: rapidez de preparação e nada de gorduras saturadas. Assim, peguei nuns bifes de peru que coloquei em cima de uma tábua, dispondo-os de modo a obter um rectângulo de carne. Barrei-o com massa de pimentão que compro já preparada no talho. Coloquei ao meio bocados de pêra-rocha cortados em tiras grossas, assim como umas folhas de tomilho. Porém, onvém referir, tinha passado antes três linhos por debaixo do rectângulo de carne, para depois ter o trabalho facilitado. Com cuidado fui atei estas linhas e fui juntando mais até conseguir a forma de rolo. Em seguida barrei a parte de fora com massa de pimentão. Coloquei num prato de ir ao forno, dispondo de um lado bocados de batata doce e do outro cubos de courgette e de pêra-rocha que salpiquei com tomilho. Reguei com azeite e levei ao forno até a carne estar assada. Quando parti o rolo o aspecto foi este:

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Peitos de frango com damasco e aipo


A inspiração para este prato surgiu da necessidade de acabar com alguns produtos que tenho em casa e só estão a ocupar espaço na geleira e na despensa. Por outro lado, durante a semana gosto de comer refeições ligeiras e fáceis de preparar, porque o meu tempo disponível não é muito, embora possa parecer o contrário. Na verdade, muitas vezes cozinho para relaxar. O facto de a seguir colocar no blog também é um estímulo. E o resultado final é que estou a comer muito melhor!

Comecei por refogar uma cebola roxa em azeite. Depois deitei no tacho 4 talos de aipo, cortados às rodelas, e 8 damascos secos. De seguida deitei dois peitos de frango cortados aos cubos e previamente temperados de sal. Juntei 1 colher de café de gengibre fresco ralado e um pouco de molho de soja. Como o líquido que se formou não era suficiente para cozer o frango adicionei um pouco de água, mas uma quantidade reduzida. Deixei em lume brando durante 20 minutos e no final rectifiquei o sal e deitei-lhe um ramo pequeno de coentros picados. Importa apenas referir que o molho de soja que uso não é o vulgar. Prefiro marcas japonesas e com indicação de terem um processo de elaboração longo.  É muito mais caro mas a qualidade compensa. Acompanhei o frango com trigo serraceno cozido.

Creme de couve-flor aromatizado com caril


Hoje dei seguimento aos cremes de vegetais com uma receita de creme de couve-flor com aromatizado de caril, recolhida também no livro SOS CUISINE  de Jean-Pierra Coffe. O processo foi todo ele semelhante ao do creme de brócolos da entrada anterior, com a diferença que utilizei couve-flor e em lugar de colocar gengibre aromatizei a sopa com 1/2 colher de café de caril. Ficou excelente! Estes cremes estão a surpreender-me, porque têm paladares diferentes das sopas de legumes que faço habitualmente, as quais me provocam uma certa saturação.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Creme de brócolos com gengibre


Esta receita foi retirada de um livro de Jean-Pierre Cofee, SOS CUISINE, que o meu marido me comprou no aeroporto de Orly. Os aeroportos são locais que nunca me deixam num estado de grande racionalidade, por isso na altura fiquei completamente desesperada com a compra de um livro de cozinha, quando já se aguardava a chamada para o nosso voo de regresso a Lisboa. Mas outro dia, ao consultar o livro que tantos protestos ocasionou, fui conduzida ao capítulo dos "veloutés", que o autor afirma corresponderem a "un bouillon épaissi très onstueux, «bien élevé» et qui a ses entrés sur les tables bourgeois". Assim, na sexta-feira, resolvi assumir o meu lado "bourgeoise" e  fazer um creme de brócolos.

De acordo com a versão original utilizam-se 800g a 1kg de brócolos, 2 colheres de sopa de natas ou 1/2 copo de leite, 2 rodelas finas de gengibre e sal q.b.. Deveria ter cozido separadamente os brócolos e depois adicioná-los a um caldo de aves ou de legumes. Eu resolvi ganhar tempo e utilizar um caldo de verduras que compro na loja de produtos biológicos, e, nesse caldo cozer directamente os brócolos. Deixei ferver cerca de 20 minutos. Retirei o excesso de água com uma concha e deixei-a à parte para o caso de ser necessário juntar, como aconteceu. Depois de triturados os brócolos e de ter juntado um pouco da água que antes tinha retirado, adicionei 2 colheres de sopa de natas de soja, um pouco de sal refinado e o gengibre pelado e cortado em pequenas ripas. O resultado foi um creme bastante agradável, com um sabor refrescante devido ao gengibre.

Quadrados de castanhas


Esta receita foi retirada de um número da Cuisine et Vins de France. Pareceu-me uma proposta interessante, em primeiro lugar por fazer uso de farinha de castanhas, que nunca tinha utilizado, e depois por ter pouco açúcar.

Como ingredientes, para um tabuleiro pequeno, são necessários: 250 g de farinha de castanhas, 50 g de coríntios, 50 g de pinhões, 2 colheres de sopa de pão ralado, 3 colheres de sopa de azeite, 1 colher de sopa de açúcar, sal. Comecei por colocar os coríntios de molho em água morna para os hidratar. Paralelamente fiz dourar uns pinhões numa frigideira antiaderente, deixando-os depois arrefecer sobre papel absorvente.

Numa tigela, juntei à farinha previamente peneirada, uma pitada de sal, o açúcar e uma colher de sopa de azeite. Adicionei 30 cl de água e bati a mistura até obter um creme homogéneo. Untei um pirex rectangular com azeite que polvilhei com pão ralado. Deitei a massa dentro a qual deve ficar com uma espessura de cerca de 2 cm. Depois pincelei o bolo com o resto do azeite, coloquei por cima os coríntios espremidos, que enterrei um pouco na massa, e, por último os pinhões. Foi ao forno cerca de 25 minutos, ou seja, o tempo suficiente para se formar uma crosta na parte superior. Deixei arrefecer antes de cortar aos quadrados. Na revista aconselham a servir estes quadrados com gelado de baunilha.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Vegetais e fruta no forno, com crosta de bulgur


Estou a aderir cada vez mais ao bulgur. É fácil de preparar, um excelente alimento, uma vez que é trigo integral, e para além disso permite resultados óptimos. Esta receita foi inspirada por uma outra que encontrei numa revista francesa, mas foi completamente alterada.

Coloquei no tabuleiro, em sentido longitudinal, quatro fileiras: de gourgettes, de pêra-rocha, de batata doce e de novo gourgette. Os vegetais e a fruta foram descascados e fatiados de forma regular em rodelas de aproximadamente 1 cm. Depois cozi o bulgur de acordo com as instruções do pacote (1 chávena de bulgur para 2 de água, fervendo 20 minutos num tacho tapado). Deixei descansar cerca de 10 minutos e juntei-lhe cebolinho, queijo ralado e um pouco de azeite. Coloquei esta mistura em cima dos vegetais e levei ao forno por aproximadamente 30 a 40 minutos. O facto de não referir o sal não é esquecimento. Para mim ficou perfeito sem sal. Infelizmente não me lembrei de tirar uma fotografia antes de colocar o bulgur sobre os vegetais, que certamente ficaria com um colorido mais bonito.