Este creme foi o ponto de partida para uma descoberta. Tudo começou pelo desejo de aproveitar alguns ingredientes. Daí resultaram, talvez, associações improváveis, mas que funcionaram bem. Uma sopa que pode ser mais espessa a exigir uma colher ou mais fluída.
Desta poção cremosa fizeram parte uma batata doce, descascada e cortada aos pedaços, uma courgette grande, também sem pele e partida, 1 cubo de ervas da Provença (compro-os no BRIO), 1/2 colher de chá de caril, água e um pouco de sal, e, por último 1/2 pacote de alho francês congelado, que compro já preparado para sopas. Deixei ferver 30 minutos e a seguir reduzi a puré, com a adição posterior de 2 colheres de sopa de creme de arroz para um toque mais aveludado.
Até aqui era uma simples sopa. A descoberta surgiu quando comecei a pensei no recipiente em que a iria servir. Lembrei-me de uns pratos antigos de casa da minha avó, que passaram para a minha mãe e agora estão nos meus armários. Sempre achei que eram ingleses, mas ao olhar para o reverso encontrei um carimbo com a indicação de "opaque de Sarreguemines". Foi o ponto de partida para a descoberta de uma série de histórias sobre esta antiga fábrica de porcelanas francesa. Sentei-me no sofá, depois de jantar, e naveguei à descoberta com a ajuda do meu ipad.
Os pratos são lindos, gosto das cores vivas das pinturas. Acabou por ser uma refeição especial, com uma bela sopa. Adoro batata doce e até tenho lá por casa, assim como alho-francês. Ainda me inspiro neste creme. Com pratos menos históricos...
ResponderEliminarUma sopa que se foi fazendo... e levando a outras histórias saborosas de investigar!
ResponderEliminarUm beijo grande, de uma das suas andorinhas, que lhe lembra que haverá sempre Primavera.
Babette
Olá Ondina,
ResponderEliminarA sopa ficou muito saborosa. E os pratos voltaram a ganhar vida.
bjs
Fa
Querida Babette,
ResponderEliminarObrigada pelas seu apoio. Ontem declarei tréguas e fui festejar o aniversário de casamento. É necessário. Assim como este blogue.
Um beijo
Fa