Por fim, estendi a massa numa superfície enfarinhada, dando-lhe a forma de um rectângulo. Coloquei por cima o recheio já frio, tendo o cuidado de deixar um pequeno espaço vazio na margem. Salpiquei com canela de forma abundante. Enrolei com cuidado e depois cortei troços do rolo que coloquei numa tarteira untada de manteiga. Por cima enterrei uns arandos secos e para terminar pincelei com gema de ovo. Foi ao forno 15/20 minutos a 200ºC.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Retalhos de sol sobre caracóis de pêra rocha
Por fim, estendi a massa numa superfície enfarinhada, dando-lhe a forma de um rectângulo. Coloquei por cima o recheio já frio, tendo o cuidado de deixar um pequeno espaço vazio na margem. Salpiquei com canela de forma abundante. Enrolei com cuidado e depois cortei troços do rolo que coloquei numa tarteira untada de manteiga. Por cima enterrei uns arandos secos e para terminar pincelei com gema de ovo. Foi ao forno 15/20 minutos a 200ºC.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Empadão de arroz com carne de porco
Para esta receita comecei por cozer uma chávena grande de arroz num caldo de legumes. Gosto em particular do arroz carolino Bom Sucesso, da Companhia das Lezírias, por ser bastante gostoso. Infelizmente só o consigo encontra no supermercado do El Corte Inglés.
À parte, fritei em azeite e alho meia dúzia de bifes pequenos de porco preto de produção biológica. Juntei-lhes uma embalagem de cogumelos portobello cortados às fatias. Para dar mais gosto adicionei um pouco de Vinho do Porto. Depois de frios cortei os bifes com uma faca e coloquei-os na picadora em conjunto com os cogumelos. Ao picado que obtive adicionei 2 colheres de sopa de picles de manga (picantes) e 3 colheres de sopa de molho de tomate.
Numa assadeira coloquei uma camada de arroz e a seguir o recheio de carne. Terminei com o resto do arroz que pincelei com gema de ovo. Para animar coloquei ainda umas rodelas de salpicão muito fininhas. Foi ao forno cerca de 20 minutos.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Biscoitos, chá e bricolage
- 1 1/2 chávenas de chá de farinha espelta
- 1/2 chávena de cacau magro em pó
- 1 chávena de farinha de arroz integral
- 4 colheres de chá de sementes de aniz (erva doce)
- 1 1/2 chávenas de leite magro
- 1 ovo
- 2 colheres de chá de essência de baunilha
- 1 colher de chá de fermento
Coloquei colheres de massa num tabuleiro forrado de papel vegetal, arredondando-as com a ajuda de uma colher. Salpiquei com sementes de linhaça e levei ao forno entre 8 a 10 minutos a 200º C.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Sopa de lentilhas aromatizada com pasta de caril verde
Quanto à sopa era bastante reconfortante. A não necessitar de mais nenhum acompanhamento. Adoro estas sopas de lentilhas enriquecidas com vegetais. Nesta versão utilizei:
- 1 chávena de chá almoçadeira de lentilhas (vulgares)
- 1 lata pequena de tomate
- 2 cebolas picadas
- 3 cebolas frescas com rama (picadas)
- 1/2 pimento vermelho picado
- 1 folha de louro
- 4 nabos pequenos em cubos
- 1/2 cougette sem casca partida aos cubos
- 1 colher de sopa de pasta de caril verde tailandês
- sal q.b.
Coloquei todos estes ingredientes numa panela, juntei água, e deixei ferver cerca de 40 minutos, tendo adicionado mais um pouco de água sempre que havia necessidade. A pasta de caril verde foi comprada na loja gourmet de produtos asiáticos, perto do Saldanha (Lisboa), que refiro noutra entrada. Embora muito picante, não uma mistura agressiva para o estômago.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Pizza de couves pak-choi
No final, aprecia-se com o olhar, absorvendo neste caso os contrastes de cores e a simetria, e comem-se, sem pecado enormes fatias de pizza, as quais foram cortadas em sítios estratégicos para ir ao encontro dos sabores que preferimos no momento. É a festa da cor num inverno chuvoso.
- 250 g de farinha
-11 g de fermento de padeiro granulado (1 pacote)
- 2 dl de água morna
- 2 colheres de sopa de azeite
- sal refinado
Depois de tudo amassado deixei levedar cerca de 2 horas numa tigela de cerâmica coberta com um pano de cozinha. Ao fim desse tempo retirei a massa e com a ajuda de mais um pouco de farinha voltei a amassá-la e a transformá-la numa bola que depois deu origem ao círculo de massa que estendi em cima de papel vegetal no próprio tabuleiro do forno.
As couves pak-choi foram cortadas em quatro, no sentido longitudinal, lavadas muito bem e depois passadas em azeite e alho durante 5 minutos. Realizei o processo com cuidado para que se mantivessem inteiras. Por outro lado cortei abóbora em fatias finas, assim como pastinacas que coloquei no forno com azeite, vinagre balsâmico e sal. Deixei assar 20 minutos a 200º C.
No final, montei a pizza, colocando uma camada de molho de tomate a cobrir a superfície da massa e depois distribui os diversos vegetais. Sobre as pastinacas coloquei pedacinhos de queijo de cabra fresco Petit Billy, um queijo com pouca gordura e bastante sabor. Por último, polvilhei toda a pizza com um pouco de queijo emmental ralado. Levei ao forno cerca de 15 minutos. Tive um certo receio de a retirar do tabuleiro do forno por ser tão grande, motivo pelo qual foi à mesa desta forma.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Pernas de frango no forno com tempero de caril
Comecei por barrar as duas pernas de frango de campo com uma pasta feita com 2 colheres de chá cheias de massa de alho, 2 colheres de chá de caril e 2 colheres de chá de molho teryaki. Coloquei no prato de ir ao forno as pêras e metades de beterrabas pequenas de origem biológica. Reguei com um fio de azeite e deixei a tomar gosto 2 horas. A seguir foi ao forno uma hora com o tabuleiro coberto com papel de alumínio, tendo depois retirado a cobertura e deixado cozer mais 10 minutos para o frango dourar.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Creme de cogumelos e pastinacas
Neste tipo de sopas gosto de adicionar no final creme de aveia, mas uma amiga chamou-me a atenção para o facto de algumas marcas deste produto conterem óleo de palma. Na última vez que fui ao BRIO estive atenta a este pormenor e mudei para uma outra marca do mesmo produto que me pareceu mais oferecer melhor qualidade. Claro que podemos substituir por "natas" de soja ou por produtos idênticos, praparados a partir de arroz ou mesmo espelta.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Pizzas de pão pita com legumes assados
O desafio que enfrentei na segunda-feira foi o de preparar um jantar agradável apenas com aquilo que tinha em casa, sem necessitar de ir ao supermercado. A situação recorda-me, com as devidas diferenças, o concurso Top Chef na sua versão francesa, que é a minha preferida. Foi necessário improvisar, mas procurei introduzir aspectos inovadores. Tudo isto confluiu na realização de pequenas pizzas a partir de pão pita já preparado.
Comecei por assar no forno fatias de abóbora hokaido (potimarron) e chalotas frescas com rama. Coloquei-as num tabuleiro depois de arranjadas e reguei com um fio de azeite, outro de vinagre balsâmico e deitei por cima uns salpicos de flor-de-sal. Deixei assar durante 30 minutos.
A seguir comecei a preparar as pizzas, colocando primeiro uma camada de molho de tomate e a seguir os legumes assados. Terminei com pedacinhos de queijo de cabra fresco Petit Billy e com umas folhinhas de tomilho. Levei-as ao forno cerca de 15 minutos, isto é, o tempo suficiente para aquecer o pão.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Como "Espera maridos" rima com livros de cozinha
Hoje não são apenas os produtos esquecidos que voltam a ser recordados, são também as receitas que faziam parte do reportório das nossas mães e avós. No meu caso apenas tenho como referência a minha mãe, uma vez que quanto às avós nenhuma delas era portadora de grandes dotes culinários. Se formos vasculhar cadernos antigos encontramos um receituário em desuso. Ou por estar baseado em grandes quantidades de ovos, açúcar e gorduras, que agora consumimos de forma mais moderada, quer por razões estéticas ligadas a formas de apresentação, ou mesmo, pela invasão de outros saberes culinários que reformularam práticas mais ou menos enraizadas. Julgo que devemos encarar essa evolução com naturalidade, embora procurando conhecer-lhe os motivos e as direcções para as quais estamos a ser conduzidos.
O "Espera maridos" que antes era sobremesa frequente em dia de visitas inesperadas encontra-se quase esquecida nos cadernos das nossas mães. Provavelmente pela designação desta "sobremesa de colher", terminologia que antes se aplicava para este tipo de doces, sempre me despertou interesse, porque fica a pergunta no ar - porquê o nome "espera maridos"? Será que funciona como uma espécie de armadilha ao atrair incautos, que ao tombarem nesta espécie de poção mágica são incapazes de se libertarem da nuvem doce em que foram envolvidos e terminam no altar ou no registo civil? Por tudo isto achei ser a sobremesa adequada para o dia dos namorados.
Neste caso um "espera maridos" que foi preparado para alguém que com muita frequência chega a casa com um presente dentro da pasta, que eu já adivinho do que se trata mesmo antes de desembrulhar - um livro de cozinha. É assim que a minha biblioteca vai crescendo e invade espaços, em pilhas que se misturam com as das revistas continuamente revisitadas. Foi também num livro, no da minha mãe, que encontrei a receita deste "espera maridos".
Bate-se com uma vara de arames 6 gemas com 7 colheres de sopa cheias de açúcar. Leva-se a lume brando e quando começa a espessar junta-se um cálice de Vinho do Porto. Deixa-se espessar de novo e depois desliga-se o lume para arrefecer. Por fim, batem-se as claras em castelo e com todo o cuidado, envolvem-se no creme e no final coloca-se em taças. Polvilham-se de canela e deixam-se no frigorífico até ao momento de servir. Depois é só comer docemente.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Dia dos namorados - memórias para o futuro
sábado, 12 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Tarte de pêra em duas dimensões
Comecei por colocar a massa folhada, comprada no Brio e com muito pouca gordura saturada, na placa do forno. Por cima coloquei fatias finas de pêra rocha bastante finas, que consigo obter com a utilização de uma faca de cerâmica. Polvilhei com um pouco de açúcar amarelo e de canela, regando depois com mais um fio de xarope de agave. Levei ao forno cerca de 8 minutos e ficou pronta para o jantar.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Pão com flocos de quinoa e geleia de agave
A semana passada tinha comprado uma fatia de pão com quinoa no supermercado Brio de Carnaxide. Gostei bastante do sabor e da textura, por isso resolvi experimentar a seguinte mistura de ingredientes:
- 1 1/2 chávena de água
- 4 colheres de sopa de leite em pó magro
- 2 colheres de sopa de geleia de agave
- 1 colher de café de sal refinado
- 4 colheres de sopa de azeite
- 2 chávenas de farinha de trigo T55 (bio)
- 1 chávena de farinha de trigo integral
- 1 chávena de flocos de quinoa
- 2 colheres de chá de fermento granulado para pão
Depois de todos os ingredientes serem colocados na máquina por esta ordem foi só colocá-la a trabalhar e aguardar 3 horas para o pão estar pronto. Ficou muito saboroso e com uma linda cor de tal modo que o saco de pão que entretanto o meu marido tinha comprado, acabou no congelador.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Uma espécie de lasanha

O recheio teve origem numa perna de peru assada que não teve honras de blogue. As sobras, junto ao osso, foram cortadas em lasquinhas fininhas. À parte, misturei um frasco de molho de tomate já preparado (bio), com 2/3 de pacote de creme de aveia para cozinha e com 1/2 chávena de molho tailandês entre o doce e o picante. Coloquei uma camada no fundo e a seguir as tiras de massa. Nova camada de molho e novas tiras de massa. Depois foi a a vez da carne e logo de seguida mais duas camadas de massa alternadas com o molho. O que sobrou deitei por cima no final, para deixar a massa com bastante líquido. Terminei com uma camada de espargos verdes e um pequeno fio de azeite.
Começou por ir ao forno (200ºC) durante 20 minutos, com o tabuleiro tapado com papel de alumínio. Depois seguiram-se outros vinte minutos sem cobertura, findo este período retirei do forno e espalhei por cima queijo emmental ralado. Seguiram-se mais 5 minutos no forno para o queijo derreter.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Bebe-se chá ...
Num pequeno pedacinho de papel de jornal tomei nota há alguns anos de uma frase que me tocou de forma particular - "Bebe-se chá para esquecer o ruído do mundo". Cada vez que preparo um chá tenho a sensação de estar a ganhar tempo de qualidade. Tempo de reflexão e de lazer. Um bem que na nossa sociedade continuamos a desprezar. Embora por estes dias o livro de Serge Latouche, Pequeno tratado do decrescimento sereno, tem-me mostrado que também podem existir outras formas de pensar a nossa relação com a natureza, e, neste caso estas visões nem provêm de naturalistas mas sim de economistas.
A nossa cozinha, entendo aqui este termo no sentido mais lato, é o local onde colocamos em prática muitas das nossas opções de vida. Estou a pensar no valor atribuído ao que se come, ao modo de preparar, à forma de servir, ao aproveitar e reciclar de alimentos, enfim todas aqueles pequenas decisões diárias muitas vezes inconscientes mas que acabam por ter mais significado do que aquele que lhe atribuímos. Tomar um chá é o exemplo de uma prática a que podemos atribuir múltiplos significados.
O meu ritual do chá, repetido várias vezes ao dia quando estou em casa, passa primeiro por escolher o tipo de chá, variável em função do horário. Depois colocar a água (Luso) na cafeteira e acertar a temperatura. Ter o cuidado, mesmo quando não se trata de um chá verde, de nunca deixar a água entrar em ebulição. Enquanto decorre este processo utilizo a espátula de madeira de cerejeira, para colocar as folhas no bule de vidro. Sobre elas verto a água com suavidade e logo de seguida viro a ampulheta para marcar o tempo. Gosto de ficar a observar as folhas que de forma lenta e gradual vão tombando no fundo do bule, por isso sirvo-me de um recipiente de vidro nesta fase. Aguardo de forma paciente que a areia fina passe pelo estrangulamento da ampulheta, enquanto escolho as chávenas/canecas e o bule para onde vou passar o chá, com a ajuda de uma coador de bambu. Depois é o prazer de beber o chá, aquecendo as mãos na chávena e sentindo o sabor e aroma que se desprendem deste precioso líquido. Observar a cor e o grau de transparência, deixando o tempo fluir. O "ruído do mundo" só é retomado a seguir.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Risotto de grelos - um jantar em honra da Mar
O resultado foi excelente, recebeu grandes elogios que se traduziram num tacho que ficou completamente vazio, depois de alguém ter repetido por três vezes o risotto.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Caril verde tailandês de frango e nabos

Comecei por refogar 3 cebolas pequenas (picadas) com azeite a que misturei depois 2 colheres de sopa da referida pasta de caril. Depois, como não tinha leite de coco, adicionei o leite e o coco separadamente, de modo a obter uma quantidade suficiente de liquido para cozer, durante 20 minutos, 3 peitos de frango, cortados aos bocados. Ao frango juntei ainda os nabos biológicos (pequenos), troceados aos gomos. Cozeu tudo em fogo lento e no final adicionei metade de um molhe de coentros picados e uma colher de chá de mayzena para engrossar um pouco o molho.
Acompanhei com arroz cozido em água aromatizada com curcuma e cominhos. Para além disso aqueci dois pães naan que foram muitos úteis para aplacar o ardor do caril. Quanto aos nabos considero que foram uma excelente opção.
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