Ontem, assisti na televisão, no canal M6, a um programa onde se falava sobre diversas tendências. Num dos excertos referia-se a moda do café gourmet. Isto é, um café normal acompanhado por um conjunto de miniaturas de bolos, batidos, gelados, etc.. O objectivo era dar a ilusão de que se estava a ingerir muito menos calorias em comparação com uma sobremesa normal. Porém, os pratos que mostravam sugeriam exactamente o contrário.
Como não sou apreciadora de café, mas sim de um bom chá fiquei a pensar no que poderia fazer de verdadeiramente saudável, mas que fornecesse também esta ideia de pequeno prazer estético e gustativo, associado a uma taça deste segundo néctar. Foi assim que me lembrei de criar esta receita.
Os ingredientes utilizados foram os seguintes:
- 1 chávena de chá de sementes de abóbora inteiras e depois moídas
- 1 chávena de chá de flocos de quinoa
- 1/2 chávena de chá de leite magro
- 1/3 de chávena de chá de geleia de agave
- 1 colher de sopa de essência de baunilha (preparada em casa)
- 1 ovo
Misturei todos os ingredientes. A seguir com a ajuda de uma colher de chá fiz pequenos montinhos sobre uma folha de papel vegetal, disposta em cima do tabuleiro do forno. Espetei em cada um deles uma semente de abóbora e levei ao forno entre 8 a 10 minutos.
Ainda não tinha dito que achei tão poética a fotografia. Por causa do bonsai sem folhas. Secou? Em tempos, dois dos meus bonsais secaram. E eu quis guardá-los, porque continuei a achá-los bonitos, apesar de secos.
ResponderEliminarGosto muito dos ingredientes diferentes que usa. E da palavra Quinoa. Há no Chiado um espaço de que gosto muito, que se chama assim. Conhece?
Beijo da Mar
Olá, Mar
ResponderEliminarEstes biscoitos ficaram deliciosos, quase uma espécie de macarons ... com o devido respeito que estes últimos me merecem!
Tenho paixão por troncos secos. Bocados da natureza que trago para casa, para além das minhas pedras que muitas vezes não são recolhidas apenas pelo valor científico. São cada vez mais os aspectos estéticos e simbólicos que me atraem nestes objectos. bjs
Também gosto tanto de pedras. Há muita densidade nos objectos e nos bocados de natureza que resgatamos do fim anunciado. A estética e o simbolismo que conferimos ao que achamos belo. Uma reflexão que justificava muitas palavras.
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