A procura do equilíbrio entre o que nos dá prazer, em termos gustativos, e o que é recomendado pelos nutricionista e médicos, é algo que faz parte do nosso dia-a-dia. Supostamente, muitas vezes secumbimos ao pecado da gula, mas precisamos de admitir que mesmo as dietas mais rígidas aceitam dias de folga dos quais devemos desfrutar sem complexos de culpa.
Somos duas colegas e amigas que olhamos para "As nossas cozinhas" como laboratórios alquímicos, onde pequenos demónios ou anjos, conforme o dia, nos ajudam a misturar emoções com outros ingredientes. Acreditamos que o acto ingerir alimentos não deve ser apenas a resposta a uma necessidade fisiológica, mas sim um momento de interacção com o meio que nos rodeia. Logo há que valorizar de igual modo todos os elementos que contribuam para o prazer desses momentos, numa visão epicurista, em que se tenha em consideração: sabores, texturas, cores, a distribuição dos elementos no espaço, etc..
Assim, seremos certamente exageradas algumas vezes, enquanto noutras procuraremos seguir as regras de uma alimentação equilibrada.
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